quinta-feira, 25 de junho de 2009

Escala de valores


Ah, me chamem do que quiser, mas por favor né...

A morte/não morte do Michael Jackson ganhou do Sarney!

Ou o cara, o morto (MJ infelizmente) era muito bom ou o vivo (Sarney infelizmente) já cansou o povo!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Acalmados os animos...

É pessoas, aos poucos a poeira começa a abaixar e podemos com mais calma analizar a questão. 

De fato, os valores que queremos que um jornalista formador de opinião tenha, não se aprende nos bancos academicos, são valores humanos, oriundos do caráter das pessoas.

Eu, sinceramente já não sei mais me posicionar favorável ou contraria ao diploma, já que são poucos os cursos superiores que realmente formam jornalistas e não apenas entregam o diploma.

Para minha revolta, enxerguei os jornalistas formados pela UEPG, essa eu conheço a grade e a qualidade do curso, no entanto, aplicar o que foi aprendido, cabe ao profissional, portanto, o diploma não vai resguardar o direito a informação correta e livre da manipulação midiatica.

Ética todos sabem o que é, mas nem todos querem usar.

É importante sim, uma regulamentação da profissão, para que possam ter responsábilidade sobre o que divulgam, mas o diploma não garante a qualidade daquilo. 

Bons e péssimos profissionais tem em todos os ramos.

"Carlos Castilho - O debate em torno da revogação da exigência de diploma de jornalista mais uma vez envereda pelo rumo equivocado e, se continuar assim, vai novamente chegar a um beco sem saída. Isto acontece porque os protagonistas não levam em conta que o problema não está num pedaço de papel mas em quem o assina. 

O diploma é uma certificação da qualificação de um candidato ao exercício do ofício de jornalista. Quem emite o diploma é uma instituição de ensino superior, portanto é ela quem assume a responsabilidade pela qualificação de um jornalista. Este é o diploma legal, pois os certificados emitidos por cursinhos criados por empresas jornalísticas servem apenas como referência curricular. 

Agora vem a grande pergunta: As escolas de jornalismo no país dão aos seus alunos a capacitação necessária para ingressar num mercado de trabalho caracterizado por transformações radicais na área da comunicação e do processamento da informação? 

Com raras exceções, a resposta será não. A maioria das escolas de jornalismo no país ainda não completou a sua transição da comunicação analógica para a digital. Ainda lidam com práticas superadas, sem levar em conta todas as mudanças ocorridas pela ampliação do uso da internet, pela desvalorização do produto notícia por causa da avalancha informativa, pela emergência do cidadão como produtor de informações, pelo surgimento de redes informativas baseadas na colaboração entre usuários, pela convergência de canais de comunicação e pelo desafio da multimídia como plataforma para a imersão informativa.

As escolas de jornalismo, em sua maioria, também falham num aspecto essencial ao não valorizar a experimentação já que a internet é sabidamente uma área em construção onde quase tudo precisa ser testado e avaliado. As empresas experimentaram quando o que estava em jogo eram produtos tecnológicos para o mercado consumidor. 

Mas agora que a Web passa a ser um terreno predominado pela preocupação com a aplicação social da tecnologia, é que se vê como a falta de pesquisa começa a ser um fator limitador do desenvolvimento econômico. Só resta a universidade para preencher este espaço, mas ela se mostra lenta e vacilante neste aspecto por conta da necessidade de ter que rever estruturas e práticas de ensino vigentes há décadas.

Resultado, o recém formado em jornalismo vai para o mercado dominado pela internet e pela digitalização, tendo como principais ferramentas aquilo que ele aprendeu fora da escola. Assim, o diploma que ele ganhou não tem grande significado para as empresas e nem para o próprio jovem, porque o empreendedorismo jornalístico online não faz parte da maioria dos currículos. 

Isto mostra que não adianta polemizar sobre a obrigatoriedade ou não do diploma, se não discutimos a qualificação do jornalista, ou seja, a capacidade das escolas de jornalismo produzir o profissional que a nova realidade informativa está exigindo.

Mais do que o manejo de softwares e equipamentos digitais, o que a informação contemporânea exige são profissionais capazes de interagir com o público, de orientar as pessoas na aplicação da ética na comunicação, de contar histórias usando a multimídia, de contextualizar notícias e por aí vai. Quase todas estas preocupações são vistas como algo extra-terrestre por boa parcela do corpo docente de nossas faculdades. 

Por isto sou contra este bate-boca estéril em torno de um diploma, que mais do que um documento cartorial tem que ser um símbolo da certificação de qualidade validado pelas demandas sociais contemporâneas. Nem mesmo os nossos doutos magistrados do STF levaram estes argumentos em conta. Por isto, a decisão que tomaram é tão pouco consistente quanto o diploma que eles desqualificaram. 
A indústria dos jornais já entrou em crise por conta das mudanças ocorridas na informação e na comunicação, depois da internet. A busca de alternativas para as empresas está sendo dificultada, também, pela impossibilidade das universidades participarem deste esforço com contribuições atualizadas. Será que a gente vai ter que esperar pela crise nas universidades, para que alguma mudança aconteça?"(http://www.asemanaibitinga.com.br)


sexta-feira, 19 de junho de 2009

Uma opinião sobre a sacanagem do STF.

O Supremo Tribunal Federal, orgão máximo na justiça brasileira, julgou na ultima quarta-feira a improcedência da obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão de jornalista.

Gilmar Mendes, ministro relator do processo e presidente do STF, tem sido responsável por verdadeiras aberrações jurídicas de algumas decisões e a vergonha do bate boca protagonizado por ele e pelo ministro Joaquim Barbosa.

“A formação específica em cursos de jornalismo não é meio idôneo para evitar eventuais riscos à coletividade ou danos a terceiros.”

De fato, senhor ministro, a noticia mal dada, não causa nenhum dano à coletividade ou a terceiros. O casal Nardoni que o diga, a prisão preventiva deles de fato não está baseada no clamor popular; Os populares que comporão o tribunal do júri não têm certeza da culpa deles. Não, senhores ministros, absolutamente não há dano ali.

Os cursos superiores de Jornalismo ensinam em seus bancos noções de ética, responsabilidade, direito, noções estas de extrema importância pra quem é formador de opinião. Porque resta alguma dúvida de que os jornalistas são os maiores formadores de opinião desse país?

O Excelentíssimo Senhor Ministro Gilmar Mendes cometeu, data veniaa maior burrada de sua inutil existência ao comparar "Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área (...) O Poder Público não pode restringir, dessa forma, a liberdade profissional no âmbito da culinária. Disso ninguém tem dúvida, o que não afasta a possibilidade do exercício abusivo e antiético dessa profissão, com riscos eventualmente até à saúde e à vida dos consumidores"

Os atos de um cozinheiro, senhor ministro, terão efeitos apenas sobre quem come daquele prato, 1, 5, 10, 100 pessoas, não importa o número, mas o que eles ingeriram não afetará terceiros, ao contrário das notícias, que inevitavelmente é comentada em seu circulo, logo, é transmitida, forma opinião. Um jornalista deve ter consciência disso quando escreve, ele aprende nos bancos universitários a não emitir juízo de valor sobre as notícias por ele veiculadas, ele aprende a ter responsabilidade sobre aquilo que escreve.

Brilhante foi a colocação do advogado João Roberto Egydio, que argumentou que a exigência não impede ninguém de escrever em jornal. “Consagra a figura do colaborador, inclusive remunerado”, citou. “Não é exigido diploma para escrever em jornal, mas para exercer em período integral a profissão de jornalista”. Ora, eu mesma já escrevi pra jornal, meu texto sobre a Santa Casa de Ibitinga, aqui publicado, foi parar num jornal, ainda que virtual, um jornal da cidade. Qual a minha qualificação pra isso? Mais além, qual a minha pretensão? e meus juízos de valores ali emitidos, quem se responsabilizaria se ali eu tivesse chamado alguém de ladrão? Eu sequer fui procurada pela direção do jornal, sequer fui comunicada que meu texto seria publicado, poderia ser responsabilizada? A coluna na qual fui publicada chama-se "Opinião", enquadrando-se, portanto, na figura citada pelo nobre advogado.

Sinceramente, acho que a profissão de jornalista tem mais efeito sobre as massas que a de advogado. Por que, para ser advogado, para poder atuar em processos, é obrigatótio, não só um diploma, como a aprovação no exame da OAB? Um advogado sem o devido comprometimento vai prejudicar seu cliente, um jornalista sem tal comprometimento tem abrangência muito maior, podendo provocar danos imensuráveis.

Algumas vezes eu ouvi juristas (pessoas especialistas em Direito, não necessariamente formados em Direito) reclamando de leis mal feitas, da péssima técnica legislativa de alguns diplomas legais; a própria Lei 11.340/06, a tão festejada Lei Maria da Penha, é conhecida no meio como uma aberração jurídica, lei meramente eleitoreira. Por que essas aberrações? nossos legisladores não precisam de notável saber jurídico para escrever leis, que os profissionais do Direito, bacharéis, especialistas, mestres e doutores, devem defender.

Mas o que esperar de um Supremo Tribunal Federal, conhecido como "Guardião da Constituição Federal", que, para ser ministro, nem é exigido ser bacharel em direito, exigindo-se apenas "notável saber jurídico". Qual a importância de um diploma, de que vale os meus 5 anos de estudo se qualquer pessoa pode ser guardiã da Carta Magna?

Comparar Jornalistas a Cozinheiros, senhor ministro? Seguindo esse raciocínio então, nada me impede de por, em pé de igualdade, mais uma profissão, a de Ministro do STF, já que, em nenhuma delas é exigido diploma. Mas, eu acho, sinceramente, uma comparação equivocada, pois, com o perdão da palavra, uma cagada de um cozinheiro não pode dar mais que uma bela dor de barriga em alguns, enquanto uma cagada de um pseudo-jornalista, pode destruir com a reputação de algo ou alguém. Fazer a merda de permitir formadores de opinião sem o compromisso de um Jornalista formado é cagar na informação passada à população desse país.

Brilhante também foi a colocação da representante da Advocacia Geral da União: “a missão de informar exige diploma para o exercício da profissão”

De fato, brilhante apenas não são nossos Ministros, afinal, nem precisam ser formados em Direito para lá estarem. Aliás, são incapazes de fazer valer uma convenção internacional, vide o caso David Goldman. Ando me perguntando qual a utilidade dos ésses (STF e STJ) já que a verdadeira justiça desse país tem sido feita pelos tribunais de primeiro grau (salvo alguns enganos como no caso Goldman).

Parece-me um bocado estranho, numa época onde o governo luta cada dia mais pra "enfiar" pessoas na faculdade, a alta cúpula do Poder Judiciário afastá-los dessa maneira, pois, quem, em sã consciência, vai querer estudar 4 ou 5 anos, algumas vezes em período integral, para ter a profissão que pode ser exercida por qualquer um semi-alfabetizado, já que hoje temos a maravilha do "word" e não precisamos nem saber escrever direito!

Já dizia uma música da saudosa Legião Urbana: "O Brasil é um país do futuro."

E sim, eu considero mais importante o diploma para um jornalista, que deve saber dar uma noticia com ética e imparcialidade, que para um advogado, que deverá apenas saber interpretar e argumentar leis, doutrina e jurisprudência, no entanto, advogados não só devem ser formados, como também filiados a um "grande sindicato", a Ordem dos Advogados do Brasil. Por que será? Qual o poder histórico que um tem que o outro não pode ter?

Formados em Direito eles, o povo do STF, são, mas comprometidos com esse país e sua população, tenho minhas dúvidas.

Estou procurando até agora o "notável saber jurídico" dos nossos ministros.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

08 formas de se matar sem cometer suicídio!

É isso aí pessoas, o suicídio é pra covardes, pessoas que não tem coragem suficiente pra enfrentar de peito aberto seus problemas, e procuram uma solução rápida e eficaz - ao menos para a vítima.

Então, pra aquelas pessoas que querem morrer, mas não precisa ser tão já, e não querer cometer o suicídio, lá vai algumas dicas.

1 - Coca-cola

A coca-cola já é a grande vilã da história faz tempo, mas você pode piorar. Todos os dias, pela manhã, tome uma garrafa de 600ml, antes do café - se for zero ou light melhor, alias, pior. Próxima refeição será o almoço.

Entre as refeições, água nem pensar! Você pode substituir a coca por fanta, guaraná, soda, essas coisas.

2 - Alimentação.

Come verdurinhas? carne magra? ESQUEÇA. Sua alimentação será composta por muita pizza, lanche, batata frita, carne com gordura, mal passada, frituras em geral.

Frutinha e barrinha de cereal no lanche, nem pensar. Barrinha de chocolate, pães com muito queijo gordo, salame, presunto, maionese, capriche no maionese, maionese deverá compor todas as tuas refeições, nada daquela "De Leite" hein!

3 - Cigarros.

Não fuma? uma boa hora pra começar.

4 - Exercício Físico.

Deixe-os pros ratos de academia! Caminhe o menos possível, procure sempre um elevador, evite escadas ao máximo. O mais perto que você poderá chegar de um esporte é vendo o jogo na TV, comendo pipoca de panela daquelas q pinga óleo na mão, e tomando cerveja ou coca-cola.

5 - Frio.

Nas manhãs de inverno, saia da cama e, descalso, dê uma volta pela casa, de preferência nos comodos de piso frio e pelo quintal.

Ainda no inverno, tome banho na água mais quente possível e saia do banheiro apenas com a toalha em volta da cintura, se possível, abra a porta da geladeira e fique cotando quantas garrafas de coca-cola tem. Nada de secador de cabelos. Dormir com o cabelo molhado.

6 - Verão

Tome muita chuva, muito sorvete com alguma bebida quente em seguida, não troque as roupas molharas.

7 - Descanso.

Dormir é para os fracos. Viva de cafeina. A coca pela manhã vai suprir sua necessidade de sono. Tome muito café.

8 - Tempo livre.

Gaste todo o seu tempo livre na internet, de preferência em MSN e orkut, sem ver nada util, sentado numa cadeira confortável.

O post original eram 10 dicas, mas esqueci as outras 2, aceito mais dicas e sugestões. 

terça-feira, 2 de junho de 2009

Vida

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.

Amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar!

Viva!!

Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve

e a vida é "muito" para ser insignificante

(Augusto Branco)