segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Recebi num e-mail

> O SORVETE Por Danuza Leão
>
> Não há nada que me deixe mais frustrada
> do que pedir sorvete de sobremesa,
> contar os minutos até ele chegar
> e aí ver o garçom colocar na minha frente
> uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido.
> Uma só....
>
> Quanto mais sofisticado o restaurante,
> menor a porção da sobremesa.
> Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência,
> comprar um litro de sorvete bem cremoso
> e saborear em casa com direito a repetir quantas
> vezes a gente quiser,
> sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.
>
> O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
>
> A vida anda cheia de meias porções,
> de prazeres meia-boca,
> de aventuras pela metade.
> A gente sai pra jantar, mas come pouco.
>
> Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
>
> Conquista a chamada liberdade sexual,
> mas tem que fingir que é difícil
> (a imensa maioria das mulheres
> continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').
>
> Adora tomar um banho demorado,
> mas se contém para não desperdiçar os recursos do planeta.
>
> Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo,
> mas tem medo de fazer papel ridículo.
>
> Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD,
> esparramada no sofá,
> mas se obriga a ir malhar.
> E por aí vai.
>
> Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar',
> tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...
>
> Aí a vida vai ficando sem tempero,
> politicamente correta
> e existencialmente sem-graça,
> enquanto a gente vai ficando melancolicamente
> sem tesão...
>
> Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'.
> Deixar de lado a régua,
> o compasso,
> a bússola,
> a balança
> e os 10 mandamentos.
>
> Ser ridícula, inadequada, incoerente
> e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
> Recusar prazeres incompletos e meias porções.
>
> Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou
> e disse uma frase mais ou menos assim:
> 'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'...
>
> Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem,
> podemos (devemos?) desejar
> várias bolas de sorvete,
> bombons de muitos sabores,
> vários beijos bem dados,
> a água batendo sem pressa no corpo,
> o coração saciado.
>
> Um dia a gente cria juízo.
> Um dia.
> Não tem que ser agora.
>
> Por isso, garçom, por favor, me traga:
> cinco bolas de sorvete de chocolate,
> um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order',
> uma caixa de trufas bem macias
> e o Richard Gere,
> nu,
> embrulhado para presente.
> OK?
> Não necessariamente nessa ordem.
>
> Depois a gente vê como é que faz para consertar o estrago . . .

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Tarde de setembro

Quanto tempo mais eu ainda vou mentir pra mim?
Fingi acreditar que iria ser assim.
Não, não foi isso que eu pensei
Sim, eu acreditei que algo poderia acontecer,
eu fantasiei que alguma coisa poderia mudar.

É difícil admitir, mas eu sonhei diferente,
eu quis algo a mais que uma simples madrugada,
sim, eu me envolvi.

Eu não quis dizer,
quis fingir estar tudo bem.
Eu não quis demonstrar,
mas não, essa não foi a forma que eu pensei que seria.

Não, não sei agir assim,
Não sei fingir que essa indiferença não atinge,
Não sei esconder que ela abre feridas,
Não saberei esconder as marcas que isso vai deixar

Nas tardes vazias eu penso em como foi,
Nas noites vazias penso em como eu queria que fosse,
como poderia ter sido, o que deveria ter feito, algo diferente deveria ter acontecido
Sonhei, fantasiei, aconteceu.
E agora, valeu?

sábado, 5 de setembro de 2009

Conversas com um ser irreal e inutil

Tudo tem seu lado bom, talvez eu é que não seja boa o suficiente para entendê-lo.

Talvez me chame de idiota, talvez eu seja idiota, mas como me veem não muda minha forma de pensar sobre o que eu vejo.

"É fazendo merda que se aduba a vida".
Correto, bom pensamento... o problema é que o esterco, adubo natural tão importante e benéfico para o cultivo de um lindo jardim, tem seu lado ruim péssimo. Sempre fica o mal cheio da merda alguns dias depois que você a utilizou para o jardim da sua vida. (poético não?)
Pro inferno com a poesia!
Hoje não vejo lado bom da cagada. Arrependimentos, bons e fortes arrependimentos.
"Ei, você está contrariando seu raciocínio explícito em outros textos onde afirma sempre haver um lado bom"
Ok, tinha que ser tão observadora? Não vale só a parte de ler os desabafos? É, não vale... tenho o compromisso de ser minimamente coerente, já que continuo acreditando que os erros são aprendizados.
"Se contradisse de novo!"
Tá, eu sei... conversar comigo mesma é foda, não me deixa concluir o raciocínio.
A vida é uma escola, os erros são degraus do crescimento espiritual... (lindo isso)
Mas tem ocasiões que o peso do erro é tamanho que te leva a desacreditar que o aprendizado tirado seja tão importante assim.
Atitudes tomadas que na hora pareciam bem interessantes acabam por ter consequencias um tanto chatas.
Abrir mão de uma coisa em detrimento de outra pode parecer ótimo no começo, e transformar-se numa desgraça depois.
"Nossa, que exagero"
É, de fato é exagero, não é tão fim do mundo assim. Me beneficiei bastante do ocorrido, mas não sei o quão interessante é perder o cargo que carreguei tanto tempo...
Enfim, há decisões que a vida não nos permite voltar atras, a consciência que se vire pra encarar isso... vai pesar um tempo, mas não tem como mudar.
"Ninguém pode voltar atras e construir um novo começo, mas todos podem começar a trabalhar num novo final."
Continue agindo de modo a viver o momento, mas um viver moderado. Vozes como a da razão nunca devem ser sufocadas dentro de ti.


*diálogos com um segundo eu presentes nesse texto, algo como um amigo imaginário vivido também por mim... dupla personalidade, ou coisa do gênero.
não tente me entender, não interprete minhas palavras, apenas me abrace forte e diga que nada foi em vão.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Não, verso não é meu forte

Não quero flores no dia seguinte,
só não embarque no próximo trem
não me faça entrar no seu jogo sujo,
mas não se ausente de mim
___________________________________

Não mande flores no dia seguinte,
tampouco embarque no próximo trem
não quero entrar no seu jogo sujo,
mas me importo em não tê-lo presente
________________________________

To tentando rabiscar algo nesse sentido...
mas a ideia acabou

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Postei no Blog do Rotaract, vale a pena aqui também


Tudo que é novo, assusta. E assim funciona a Influenza A, é uma doença nova, com alto indice de contagio, e isso vem assustando a população mundial. Mesmo sem saber o porquê do uso, o alcool em gel simplesmente sumiu das prateleiras nos locais de maior incidencia da doença. A população acabou com o estoque de alcool em gel nas prateleiras dos mercados.

Mercados? Sim, não encontramos mais o produto nos supermercados. Isso significa que estão se prevenindo? Sob o ponto de vista científico, isso significa que estão limpando mais suas casas. Isso mesmo, o alcool comunmente encontrado no supermercado é alcool destinado a limpeza domestica, não recomenda-se seu uso para desinfecção das mãos, e é pouco eficaz contra o tão famoso e temido H1N1.

Edson Lima, do Diário de Maringá expos em seu blog:

"Como muitos, você já deve ter perguntado: por que álcool em gel para combater a gripe A?

A engenheira química Telma de Oliveira, do Departamento de Engenharia de Processos da Cocamar explica que o álcool em gel tem maior eficiência perante o similar líquido. “Além de não esparramar facilmente, é menos perigoso em seu manuseio”, explica.

O álcool em gel, diz ela, tem 70 graus – cuja eficiência no combate ao vírus (que morre por desidratação) é bem maior em relação ao produto de graduação menor.

No entanto, uma curiosidade: o álcool de graduação superior, como o de 96 graus, acaba evaporando bem mais rápido, o que compromete sua eficácia no combate aos micro-organismos. 

*Tire suas conclusões.

*Uma coisa é certa: o álcool gel evaporou do mercado."

http://blogs.odiariomaringa.com.br/edsonlima/2009/08/11/por-que-alcool-em-gel/

Importante dar uma lida na matéria publicada pelo Último segundo, do portal IG:


"Antes de adquirir qualquer uma das opções no mercado é preciso saber que todo álcool comercializado no território nacional (qualquer que seja a forma) precisa ter registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Isso vale também para os produtos de fabricação própria vendidos em algumas redes farmácias.

"Se o produto não tem registro na Anvisa, não se conhece a sua origem, composição e o consumidor corre o risco de sofrer problemas na pele. Quem encontrar produtos assim deve denunciar à Anvisa (0800-611997 e e-mail ouvidoria@anvisa.gov.br) ou à vigilância sanitária de sua cidade", diz o diretor da Anvisa Dirceu Barbano.

O consumidor pode identificar se o álcool tem o registro verificando na embalagem a presença de um código com as iniciais "MS" e seguido de um código numérico. "Para ter certeza se o registro realmente está correto, basta ligar para a Anvisa e confirmar o código", assegura Barbano.

Além do registro, ele diz que não importa se o produto está em forma de gel ou líquido, mas a concentração dele. O importante é ter concentração de 70% (composto com 70% de álcool etílico e 30% de água). Acontece, que os produtos nessa concentração normalmente estão em forma gel", explica.

Também é recomendável evitar o álcool em gel de limpeza doméstica, encontrado na seção de limpeza dos mercados. Com relação à mistura caseira para transformar o produto líquido em gel (70% de álcool líquido e 30% de água) - propagada devido a falta do produto gelatinoso nas prateleiras - ele diz que não é a melhor a opção, mas pode ser utilizada.

"Numa situação como a que vivemos atualmente, o importante é o hábito de higienizar as mãos, como lavá-las com regularidade. O álcool é fundamental naquele ambiente em que o consumidor não tem condições de fazer isso", diz o diretor da Anvisa. Nesse caso, porém, o consumidor não deve se esquecer de conferir na embalagem do álcool líquido, além do registro da Anvisa, o selo obrigatório do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro)."

Antes de adquirir qualquer uma das opções no mercado é preciso saber que todo álcool comercializado no território nacional (qualquer que seja a forma) precisa ter registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Isso vale também para os produtos de fabricação própria vendidos em algumas redes farmácias.

"Se o produto não tem registro na Anvisa, não se conhece a sua origem, composição e o consumidor corre o risco de sofrer problemas na pele. Quem encontrar produtos assim deve denunciar à Anvisa (0800-611997 e e-mail ouvidoria@anvisa.gov.br) ou à vigilância sanitária de sua cidade", diz o diretor da Anvisa Dirceu Barbano.

O consumidor pode identificar se o álcool tem o registro verificando na embalagem a presença de um código com as iniciais "MS" e seguido de um código numérico. "Para ter certeza se o registro realmente está correto, basta ligar para a Anvisa e confirmar o código", assegura Barbano.

Além do registro, ele diz que não importa se o produto está em forma de gel ou líquido, mas a concentração dele. O importante é ter concentração de 70% (composto com 70% de álcool etílico e 30% de água). Acontece, que os produtos nessa concentração normalmente estão em forma gel", explica.

Também é recomendável evitar o álcool em gel de limpeza doméstica, encontrado na seção de limpeza dos mercados. Com relação à mistura caseira para transformar o produto líquido em gel (70% de álcool líquido e 30% de água) - propagada devido a falta do produto gelatinoso nas prateleiras - ele diz que não é a melhor a opção, mas pode ser utilizada.

"Numa situação como a que vivemos atualmente, o importante é o hábito de higienizar as mãos, como lavá-las com regularidade. O álcool é fundamental naquele ambiente em que o consumidor não tem condições de fazer isso", diz o diretor da Anvisa. Nesse caso, porém, o consumidor não deve se esquecer de conferir na embalagem do álcool líquido, além do registro da Anvisa, o selo obrigatório do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/08/31/cuidados+necessarios+na+hora+de+comprar+alcool+em+gel+8169947.html

Pessoal, é importante prevenir? sim,  extremamente. Mas cuidado, o que você acha que está protegendo você e sua família, pode, na verdade, estar abrindo as portas do seu corpo para Influenza e outros virus e bactérias nocivos à saúde.

O alcool em gel para limpeza doméstica pode ressecar as mãos, provocando pequenas lesões, escancarando, assim, as portas do seu organismo.

A epidemia está retrocedendo, mas não devemos descuidar, ela chegou, é uma realidade, e especialistas chamam a atenção para o próximo inverno, onde a disseminação do virus promete ser maior.

O perigo não passou, o gigante apenas está sonolento, ele vai adormecer, mas o Rotaract Club de Ponta Grossa - Uvaranas ficará alerta para informar.

"Não importa se poucos me escutam, se fizer a diferença nem que seja apenas pra um, já estou no lucro"