sábado, 25 de abril de 2009

Reflexões de uma definição

Sou tantas, sou poucas,

sou muitas, sou uma.

A tia, a prima,

a mãe, "a nona".

A irmã, a amiga,

a filha, a neta,

a companheira, a "parcêra"

a aventureira, a "loka".

Nerd, inteligente, burrica;

Esforçada, normal, vagabunda;

Apaixonada, amante, indiferente,

Amiga, colega, conhecida.

Meiga, pra alguns, grossa para outros.

Carismática ou anti-social.

Determinada, sonhadora ou conformada.

Franca com quem vale a pena, falsa com quem merece;

Tímida no desconhecido, extrovertida nas oportunidades;

Falando manso posso conseguir o que quero,

mas na briga também me saio bem.

Argumentação é o forte, ideias não mudo,

ponto de vista eu defendo, ideologias pré-fabricadas não são bem-vindas;

Conceitos não adoto, prefiro fabricar o meu.

A adulta, a psicóloga.

A advogada, a política.

A garota, a menina.

Acima de tudo, com honra e com orgulho,

A maturidade da mulher com a alma da criança.

Sou tantas, sou poucas, sou muitas, mas sou apenas uma.

Reflexos de mais uma noite sem dormir

o meu carinho especial aos colaboradores assustados com a pergunta inesperada.

"destruo o teu pudor com um olhar discreto e uma fala mansa indecifrável"


quarta-feira, 22 de abril de 2009

A difícil arte de crescer.

Vivemos num mundo cada vez mais exigente e somos expostos a ele cada vez mais cedo, o que nos impulsiona pra uma aceleração do crescimento e amadurecimento, mas o ser humano não evolui na mesma proporção.

E esse, sem dúvida é o maior dos problemas das relações humanas. Diariamente deparamo-nos com expressões do tipo “você é uma criança”, “mentalidade de piá”, “vê se cresce”, enfim, o mundo lá fora nunca está contente com nossas atitudes. E porque isso ocorre? Eu, particularmente acredito que tenha a ver com a super-proteção dos pais.

Parece que jovens que cresceram em cidades maiores, filhos de famílias essencialmente urbanas e das classes superiores têm uma tendência maior ao amadurecimento tardio. Isso pode ser ocasionado por vários fatores como o excesso de presentes como uma forma dos pais se desculparem pela ausência, ambos os pais trabalham fora, ficando a criança aos cuidados de babás ou avós, maior poder aquisitivo leva a um menor índice da palavra não, ou também, a geração de nossos pais viveu um período onde tiveram que lutar pra quebrar paradigmas. A falta de liberdade política, social ou familiar que eles viveram faz com que permitam a nós mais cedo aquilo que não foi permitido a eles.

Aqui são vários fatores a ser analisados. Quando possuem condições, os pais têm uma tendência a presentear mais os filhos, eles podem atender a seus desejos de presentes mais caros, ou até o fazem para não ouvir as birras de criança depois de um dia cansativo de trabalho, isso faz com que a criança cresça mais mimada, desaprendendo a lutar por aquilo que deseja, já que, a maioria dos pais não os educa logo cedo na política de troca do tipo “te dou o presente x se tua nota em matemática for superior a y”. Desse modo, para conseguir o almejado, a criança deve, na pior das hipóteses, fazer birra, gritar, xingar, e tem pais que admitem até que elas lhes batam. “Ok, é apenas uma criança, sem problemas”. Seria assim se aquela criança não passasse a usar os mesmo artifícios fora de casa.

Quando ambos os pais trabalham fora e a criança passa o dia na companhia da empregada, babá ou avós, o problema do não fica ainda maior. Avós são conhecidas por fazerem todas as vontades dos netos, babás e empregadas são vistas pelas crianças como suas empregadas, portanto, não exercem qualquer tipo de autoridade, além do fato de não poder usar ameaças de tapinhas ou os próprios tapinhas porque os patrões nunca vão admitir que se bata em seus filhos.

Quem de nós, pobres filhos vitimas da crueldade de seu pai, num momento de fúria, nunca disse que “quando tiver meu filho, vai ser diferente, vou dar muito mais liberdade”. Nossos pais provavelmente disseram o mesmo aos pais dele, e cumprem essa promessa em nós. Se nós temos a metade dos limites que nossos pais tiveram e prometemos o mesmo, nossos filhos terão ¼ desses limites e nossos netos 1/8, e assim vai até anularem-se todos os limites. Pode ser que nossos avós disseram o mesmo a nossos bisavós, ai estamos na fase do ¼, ou 1/8, enfim, perceba como os limites vêm diminuindo a cada geração. Somamos o fato de muitos dos nossos pais terem vivido o auge da ditadura militar, vivendo, com o fim dela, um desejo de querer “aproveitar” tudo que o sistema proibiu, passando isso aos filhos.

O fator super-proteção é talvez o maior motivo da imaturidade dos jovens de hoje. Com os indices de violência cada dia maiores, nossos pais nos liberam para viver no mundo além das fronteiras de nossos lares cada vez mais tarde, e mesmo quando liberam, estão sempre por perto para qualquer eventual problema. Você não precisa enfrentar os problemas de frente se seu papai ou mamãe o faz por você. E, até quando isso vai se perpetuar? Vejo hoje pais que “resolvem” os problemas dos filhos na família deles, ou seja, com suas noras e netos.

Onde vamos parar?

Quando nossos pais vão permitir que sejamos homens e mulheres? 

Ou somos mesmo essas super pessoas que detém todo o poder sobre a natureza e sobre nossos iguais?

Será que conseguiremos mesmo sempre resolver tudo "no grito"?

Numa próxima postagem exemplifico minhas colocações com fatores da minha educação, assim ninguém pode acusar-me de só ver os problemas dos outros.

Saudações!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Mais um texto furtado.

Esse veio lá do perfil do orkut do meu amigo Marcelo...

" Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto. Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las. Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos. Que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando. Eu aprendi... Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida. Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho. Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei. Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem. Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso. Aprendi... Que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas. Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel. Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso. Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, que eu tenho que me acostumar com isso. Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro. Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso. Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto. Aprendi que numa briga eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver. Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem. Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes. Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio. Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério. E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos. Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre. Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito."

Vale a pena pensar em alguns textos que encontramos por ai....

Saudações!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Dica de música

Que eu sou apaixonada por músicas no idioma espanhol já não é novidade.

A voz masculina, o idioma, o tom das musicas, enfim, esse grupo consegue mexer com todos os sentidos.

Aos homens, dê o play e minimizem a página;

Às mulheres, pare tudo que está fazendo e dê o play.

Deixe essa música te levar, entre comigo nessa viagem.

Regresa A Mi
Il Divo

Composição: Diane Warren

No me abandones así
Hablando solo de ti
Ven y devuélveme al fin
La sonrisa que se fue

Una vez más
Tocar tu piel
E hondo suspirar
Recuperemos lo que se ha perdido

(Refrão)
Regresa a mi
Quiéreme otra vez
Borra el dolor
Que al irte me dio
Cuando te separaste de mí
Dime que si
Yo no quiero llorar

Regresa a mi

Extraño el amor que se fue
Extraño la dicha también
Quiero que vengas a mí
Y me vuelvas a querer

No puedo más
Si tu no estas
Tienes que llegar
Mi vida se apaga
Sin ti a mi lado

(Refrão)
Regresa a mi

No me abandones así
Hablando solo de ti
Devuélveme la pasión de tus brazos

(Refrão)

Borra el dolor
Que al irte me dio
Cuando te separaste de mí
Dime que si
Dime que si

Regresa a mi (2x)

Saudações!