É engraçado como as coisas mudam de acordo com ponto de vista que usamos.
Atitudes de pessoas que te afetam tem maior ou menor peso, de acordo com o ângulo que você olha;
Colocações em provas, idem.
Esses dias vi a classificação de um concurso. 52ª.
Uma quinquagésima segunda posição dentre as 54 existentes. Colocação essa que, num primeiro momento, me deixou triste, até envergonhada. Fiz menos de um ponto a mais que o último colocado.
Mas trata-se de ponto de vista.
52 de 54 vagas.
52 dos 54 mais bem colocados candidatos, dos 54 que assumirão as 54 vagas abertas para o Deinter 5.
52ª dos 54 aprovados.
À minha frente, apenas os 51 mais bem colocados, atrás de mim, os 2 últimos da lista que, ainda assim, estão à frente de uma enormidade de candidatos não aprovados. Candidatos que sequer chegaram na temida prova oral, candidatos que dela não passaram.
Final da lista? sim, porém, na lista. O que já me deixa à frente de uma enormidade de candidatos!
Ainda que fosse a 54ª, é uma aprovação.
Engraçado como a gente tem mania de diminuir as nossas conquistas né?
Quantas pessoas eu não vi naquele psicotécnico relatando que estudam a 2 anos, 3 anos, 5 anos. Prestaram concurso em 20, em 22, e só chegaram na aprovação no 23. E eu, me dediquei exclusivamente a esse pouco mais de 3 meses. Se isso não é um motivo de um orgulho abismal, eu não sei o que é!
52 é dentro!
Um abraço!
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