Vem, senta aqui. Vamos conversar. Vamos ter aquela conversa franca que nunca tivemos. A proposta não era não errar de novo?
Então, sim. Vamos conversar. Olho no olho, coração aberto, sem brigas e sem medos. Já entendemos que as frases não ditas ecoam muito mais do que as ditas. Elas ficam presas, fermentando, crescendo, pressionando, até que chega um ponto em que explode. Uma explosão feia, sangrenta, que machuca quem está pela frente.
Então, vamos conversar. Vamos ser sinceras. O que é que você realmente sente? E o que é que você espera pra sua vida?
Há uma frase muito real e muito constante: tem amores da vida que não são pra vida.
O que é um relacionamento pra você? O que você espera da pessoa que está ao seu lado? Fale como é o seu relacionamento, o seu jeito de se relacionar, eu vou lhe dizer o meu. Depois disso, veremos os pontos de convergência e divergência. Veremos se nas divergências cabe acordo, cabe reflexão, se cabe cessão.
Mas tem que ser de coração.
Tenho N coisas a falar pra descrever como me sinto e o que vejo de você. Mas, por enquanto, quero apenas te ouvir. Não quero que se erga uma barreira de proteção. Se pretendemos traçar um novo caminho, escrever uma história diferente, é imprescindível começarmos a fazer diferente.
Mas, fale. Por enquanto, eu apenas quero te ouvir.
Antes de abrir minha vida novamente, eu preciso saber se o que tem a me oferecer, me basta. Não só de amor vive um relacionamento. Amar é muito, é grande parte do caminho, mas amar não é tudo.
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