Até aqui, não vejo uma vírgula fora do que eu afirmei que aconteceria.
Você teve que escolher. Cedeu, voltou atrás, firmou decisão que não cederia. E assim o outro lado cedeu. Cedeu o suficiente pra você, em sua ingenuidade, achar que estava no poder.
Não pensou antes de abrir mão, te fez sentir sem importância, pra logo depois voltar com força total.
"Você é livre, mas me chateia x, y e z". E a sua paixão disfarçada de ingenuidade, acredita que se trata de liberdade.
Não quer abrir os olhos, quer comentar com o lobo o que os cordeiros tentam alertar. E acredita no lobo.
E agora te forçaram a tomar a decisão de novo. Ma você acredita que ela parte de você... Ingenuidade, tolice.
Te levaram a fazer a primeira escolha de novo. Só que dessa vez sua crença é de que foi você quem quis, pra parar de magoar... Tolice. Você não passa de uma massinha de manobra em mãos pacientes e experientes.
Só me resta desejar sorte. E que a queda não seja tão dura pra você como foi pra mim...
Um comentário:
Mas o que quer dizer este poema? - perguntou-me alarmada a boa senhora.
E o que quer dizer uma nuvem? - respondi triunfante.
Uma nuvem - disse ela - umas vezes quer dizer chuva, outras vezes bom tempo...
-Mário Quintana
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