sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Até aqui, tudo como eu afirmei...

Até aqui, não vejo uma vírgula fora do que eu afirmei que aconteceria.
Você teve que escolher. Cedeu, voltou atrás, firmou decisão que não cederia. E assim o outro lado cedeu. Cedeu o suficiente pra você, em sua ingenuidade, achar que estava no poder.
Não pensou antes de abrir mão, te fez sentir sem importância, pra logo depois voltar com força total.
"Você é livre, mas me chateia x, y e z". E a sua paixão disfarçada de ingenuidade, acredita que se trata de liberdade.
Não quer abrir os olhos, quer comentar com o lobo o que os cordeiros tentam alertar. E acredita no lobo.
E agora te forçaram a tomar a decisão de novo. Ma você acredita que ela parte de você... Ingenuidade, tolice.
Te levaram a fazer a primeira escolha de novo. Só que dessa vez sua crença é de que foi você quem quis, pra parar de magoar... Tolice. Você não passa de uma massinha de manobra em mãos pacientes e experientes.
Só me resta desejar sorte. E que a queda não seja tão dura pra você como foi pra mim...

Um comentário:

Anônimo disse...

Mas o que quer dizer este poema? - perguntou-me alarmada a boa senhora.
E o que quer dizer uma nuvem? - respondi triunfante.
Uma nuvem - disse ela - umas vezes quer dizer chuva, outras vezes bom tempo...


-Mário Quintana